Fotógrafo é a designação profissional para alguém que elabora
fotografias estáticas ou dinâmicas. O termo abrange atividades profissionais em campos como, por exemplo,
fotografia de filmes,
fotojornalismo,
fotografia de publicidade,
fotografia de natureza,
fotografia de moda,
aerofotografia,
fotografia subaquática,
fotografia documental,
fotografia de guerra,
fotografia panorâmica.
A profissão
fotógrafo não é regulamentada no
Brasil. Mesmo assim, existem esforços legislativos atuais como o
projeto de lei
5187/09 para classificar fotógrafos como diplomados por escolas de
nível superior em fotografia no Brasil, desde que devidamente
reconhecida; ou no exterior, desde que os diplomas sejam revalidados no
Brasil, na forma da legislação vigente.
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Apesar
da legislação permitir que qualquer cidadão exerça a atividade,
normalmente isto é feito por profissionais formados em cursos
superiores.[carece de fontes]
Existem diversas associações profissionais, de caráter cultural e
representativo, embora não sejam habilitadas a fiscalizar a profissão.
A fotografia não é a obra final de um único criador, ao longo da
história,
diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem
à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da
câmara escura, descrita pelo napolitano
Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por
Leonardo da Vinci4 que a usava, como outros
artistas no
século XVI para esboçar
pinturas.
O
cientista italiano
Angelo Sala, em 1604, percebeu que um composto de
prata escurecia ao
Sol, supondo que esse efeito fosse produzido pelo
calor. Foi então que,
Johann Heinrich Schulze fazendo experiências com
ácido nítrico, prata e
gesso em 1724, determinou que era a prata
halógena, convertida em prata metálica, e não o calor, que provocava o escurecimento.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês
Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de
estanho coberta com um derivado de
petróleo fotossensível chamado
Betume da Judeia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à
luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês,
Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram
correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com
vapor de
mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado
daguerreotipia. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a
patente do seu invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos,
5 deu origem às especulações sobre o "fim da pintura", inspirando o
Impressionismo.
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Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1826.
O britânico
William Fox Talbot,
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que já efetuava pesquisas com papéis fotossensíveis, ao tomar
conhecimento dos avanços de Daguerre, em 1839, decidiu apressar a
apresentação de seus trabalhos à
Royal Institution e à
Royal Society, procurando garantir os direitos sobre suas invenções. Talbot desenvolveu um diferente processo denominado
calotipo, usando folhas de papel cobertas com
cloreto de prata,
que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel,
produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o
processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um
negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. À época,
Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia. Porém, por demorar a anunciá-lo, não pôde mais ser reconhecido como seu inventor.No Brasil, o Francês radicado em
Campinas,
São Paulo,
Hércules Florence conseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.
9 Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou
"Photographie" - foi o legítimo inventor da palavra - não obteve reconhecimento à época.
10 Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas em 1976 por
Boris Kossoy.
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A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A empresa
Kodak abriu as portas com um discurso de
marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotógrafos profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo
filme em rolos substituíveis criados por
George Eastman.
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Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente
evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como
padrão e o
foco
automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente
facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a
rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios
básicos da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do
século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A
fotografia digital mudou
paradigmas
no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas,
acelerando processos e facilitando a produção, manipulação,
armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da
tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de
restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o
tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da
fotografia digital.A fotografia nasceu em
preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do
século XIX.
14 Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o
daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823 - até aos
filmes preto e branco
atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos. Os filmes
atuais têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos
coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso, as
fotos feitas com filmes PB são superiores as fotos coloridas convertidas
em PB.As fotografias em preto e branco destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo
alcance dinâmico.
Na fotografia
P&B
se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para
criar efeitos estéticos - há quem prefira fotografar apenas em filme
preto e branco, mesmo com a maior facilidade e menor custo do
equipamento digital. Os
sensores
das câmeras digitais ainda possuem alcance dinâmico muito menor do que a
fotografia P&B e mesmo da colorida, estando mais próximo do
slide.
A
fotografia colorida15 foi explorada durante o
século XIX
e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem
prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as
emulsões
disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas
pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade a cor vermelha
só foi obtida com êxito total no começo do
século XX.
16 A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico
James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o
Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de
batata.
O primeiro filme colorido moderno, o
Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o
Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfa-color em 1936. O
filme colorido instantâneo foi introduzido pela
Polaroid em 1963.
A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso em
projetor de slides
(diapositivos) ou em negativos coloridos, planejado para uso de
ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. O
último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido
(não digital), devido à introdução do equipamento de foto impressão
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