Os esteroides anabólicos foram descobertos nos anos 1930 e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos incluindo a estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteroides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteroides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos incluindo efeitos de virilização, maior síntese proteica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Os esteroides anabolizantes também têm sido associados a diversos efeitos colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e esses efeitos incluem a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL), acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração.
Hoje os esteroides anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem efeitos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde associados com o uso excessivo de esteroides anabólicos, também há uma volumosa quantidade de propaganda, assim como concepções errôneas da população sobre seu uso. Os esteroides anabólicos são controlados em alguns países incluindo os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Estes países possuem leis que controlam seu uso e distribuição.
Uma atitude que vem espantando médicos e especialistas sobre o assunto é a aplicação localizada de óleos em pequenos grupos musculares. É normal que a maioria dos atletas possuam algum grupo muscular que não acompanhe o ritmo de crescimento dos outros músculos, sendo assim na metade dos anos 1990 Chris Clark anunciou uma invenção que revolucionaria o mundo da musculação.
Sua invenção realmente se tornou a solução para alguns, mas também se tornou um pesadelo para outros. O chamado Synthol é basicamente um óleo que causa uma inflamação no músculo onde é aplicado. Mas não há nenhum processo anabólico envolvido, nenhum aumento de força ou energia.
Os efeitos fisiológicos dos andrógenos como a testosterona e a di-hidrotestosterona são vastos e vão desde o desenvolvimento fetal para a manutenção de músculos e massa óssea até a vida adulta incluindo o estimulo de estirões de crescimento na puberdade, indução de crescimento de cabelo, produção de óleo pelas glândulas sebáceas e sexualidade (especialmente no desenvolvimento fetal).
Os esteroides anabolizantes são androgênicos e consequentemente produzem efeitos androgênicos no corpo. Os andrógenos estimulam a miogênese, que é a formação de tecido muscular. Também são conhecidos por causar hipertrofia dos dois tipos (I e II) de fibras musculares, embora o mecanismo de como isso acontece ainda não seja totalmente compreendido e existem poucos mecanismos aceitos através dos quais isso pode ocorrer. É amplamente entendido que doses suprafisiológicas de testosterona em homens não hipogonadais aumenta a densidade do nitrogênio e aumenta a massa magra (muscular) ao mesmo tempo que diminui a gordura, particularmente a abdominal. O aumento na massa muscular é predominantemente da musculatura esquelética e é causado por um aumento na síntese de proteínas musculares ou possivelmente uma diminuição na quebra de proteínas musculares.[1] Existem hipóteses[2] de que andrógenos regulam a composição do corpo ao promover o compromisso de células mesenquimais pluripotentes em linhagens miogênicas e inibindo sua diferenciação em linhagens adipogênicas. Entretanto os andrógenos podem também cumprir um papel anticatabólico ao inibir a atrofia dos músculos esqueléticos através da ação antiglicocorticoide independente do receptor de andrógeno.[3]
Os mecanismos de ação diferem dependendo do esteroide anabólico específico. Diferentes tipos de esteroides anabólicos se ligam ao receptor de andrógeno em diferentes graus, dependendo de sua fórmula química. Esteroides anabólicos como a metandrostenolona não reagem fortemente com o receptor de andrógeno, usando a síntese protéica ou glicogenólise para sua ação, enquanto esteroides como a oxandrolona reagem fortemente com o receptor de andrógeno.
Existem três vias comuns para a administração dos esteroides anabólicos: oral (pílulas), injetável e transdérmico. A administração oral, apesar de ser talvez a mais conveniente, sofre do fato de que os esteroides orais necessitam ser quimicamente modificados, e seu metabolismo na forma ativa pode forçar o fígado. Os esteroides injetáveis são tipicamente administrados intramuscularmente, para evitar variações bruscas no nível sanguíneo. Finalmente, as administrações transdérmicas via creme, gel ou atadura transdérmica têm se tornado populares nos anos recentes.
Os esteroides androgênicos anabólicos produzem tanto efeitos anabólicos e de virilização (também conhecidos como efeitos androgênicos).
A maioria dos esteroides anabólicos funciona de duas maneiras simultâneas. Primeiro, eles funcionam ao se ligar ao receptor andrógeno e aumentando a síntese protéica. Segundo, eles também reduzem o tempo de recuperação ao bloquear os efeitos no tecido muscular do hormônio do stress, o cortisol. Como resultado, o catabolismo da massa muscular corpórea é significativamente reduzido.
Exemplos dos efeitos anabólicos:
- Aumento da síntese protéica a partir de aminoácidos
- Aumento da massa e força muscular[4] [5] [6]
- Aumento do apetite
- Aumento da remodelagem e crescimento ósseos
- Estimulação da medula óssea, aumentando a produção de células vermelhas do sangue.
- Crescimento do clitóris (hipertrofia clitoriana) em mulheres e do pênis em meninos (o pênis adulto não cresce indefinidamente mesmo quando exposto a altas doses de andrógenos)
- Aumento dos pêlos sensíveis aos andrógenos (pêlos púbicos, da barba, do peito, e dos membros)
- Aumento do tamanho das cordas vocais, tornando a voz mais grave
- Aumento da libido
- Supressão dos hormônios sexuais endógenos
- Espermatogênese prejudicada
Efeitos colaterais em homens
- Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens. Geralmente isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante. Esses níveis também são resultado da taxa aumentada de conversão de testosterona em estrogênio via enzima aromatase.
- Função sexual reduzida e infertilidade temporária[15] [16] [17]
- Atrofia testicular
– Efeito colateral temporário que é devido ao déficit nos níveis de
testosterona natural que leva à inibição da espermatogê
Efeitos colaterais em mulheres
- Pêlos do corpo crescem
- Voz fica mais grave (disfonia vocal)
- Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana)
- Diminuição temporária nos ciclos menstruais fonte[pt.wikipedia.org] imagem de internet
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