quarta-feira, 30 de julho de 2014

PERFIL DA CIDADE DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO




A cidade da Vitória de Santo Antão, localizada no planalto Borborema, encon­tra-se a 48 km do Recife, a uma altitude média de 157 metros acima do nível do mar. Sua população é esti­mada em 130 mil habitantes.
Seus 372 km2 de área, que se distribuem entre a mata úmida e a mata seca, fazem limites com os se­guintes municípios: ao nor­te, com Glória do Goitá e Chã de Alegria; ao sul, com Escada; ao sudoeste com Primavera; a nordeste com São Lourenço da Mata; ao leste com Moreno e Cabo e ao oeste com Pombos.
As regiões limítrofes à Glória do Goitá e Pombos, próximas ao agreste, apre- sentam-se mais áridas, en­quanto as localizadas ao leste e sul são mais úmidas. Sua topografia apresenta-se irregular, com aspecto on­dulado e montanhoso. Do ponto de vista geológico, todo território municipal, é constituído por rochas cris­talinas da idade pré-cam- briana.
Sua vegetação é do tipo floresta sub-perenifólia ou seja, uma vegetação exu­berante, composta de árvo­res com caules retilíneos, al­tas e detentoras de grande número de folhas sempre verdes, todavia, a ocupação desenfreada destruiu prati­camente sua mata atlântica original, restando, hoje, pe­quenos e reduzidos núcleos.
O município da Vitória de Santo Antão concentra importantes bacias hidro­gráficas da zona da mata do Estado. Seus principais rios são:Tapacurá: nasce na Serra das Russas, no muni­cípio de Gravatá. É o mais importante afluente do Rio Capibaribe. Corta a área ur­bana da cidade e recebe como afluentes os riachos: Natuba, Ronda, Pacas e Mo­cotó. No verão sua vazante é pequena, agigantando-se no inverno, devido às chu­vas, quando chega a provo­car grandes cheias que cau­sam transtornos e prejuízos à população ribeirinha e às casas comerciais do centro da nossa cidade. Para re­duzir o impacto das cheias o governo construiu no seu leito, próximo ao Mon­te das Tabocas, uma gran­de barragem que serve ain­da para abastecer de água a população da região metro­politana. Atualmente, nos­so principal rio, encontra-se ecologicamente em deplo­rável estado, consequência das inúmeras agressões que ocorrem em todo seu curso. Os que o utilizam fazem do seu leito um depósito de de­jetos de toda ordem;
Pirapama: tem suas cabeceiras no município de Pombos;
Jaboatão: com seus 75 Km., origina-se no enge­nho Pacas.

Ipojuca: não corta o território do município, ser­ve, todavia, de limite com o município de Primavera.

Como era de se espe­rar, por se encontrar incrus­tada na zona da mata, Vi­tória de Santo Antão, tem um clima quente úmido, com temperaturas que os­cilam entre 15° C. e 34°C. Apresenta uma precipitação pluviométrica anual média, de 1.850mm., sendo abril, maio, junho e julho os me­ses mais chuvosos.
Dinâmico polo econô­mico da região, cujo raio de influência se estende a 15 municípios vizinhos, Vitó­ria de Santo Antão tem uma sólida economia baseada na agricultura, na indústria, no comércio e na prestação de serviços.

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