segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

É importante que os pais transmitam segurança aos filhos no primeiro dia de aula



Diante do desconhecido de uma nova escola ou da simples mudança de ano, pais e filhos nem sempre conseguem controlar a ansiedade. Será que o meu filho irá se adaptar? A qualidade do ensino será como esperamos? Conseguiremos nos habituar à rotina? Essas são algumas das angústias típicas desse momento de recomeço, mas que podem ser apaziguadas com algumas atitudes.Se os pais mantiverem a calma, os filhos também tenderão a se sentir mais serenos", propõe Valéria Tiusso Segre, psicopedagoga de São Paulo, lembrando que o equilíbrio, nesse caso, deve partir dos adultos. "É papel dos pais transmitir carinho e, sobretudo, segurança para os filhos nesse momento", concorda Maria Teresa Messeder Andion, psicopedagoga e mestre em psicologia do desenvolvimento humano, do ensino e da aprendizagem  fonte  [educarparacrescer.abril].

Primeiro dia de aula: A dor da Separação

Senhores Pais, dominem a ansiedade. O ingresso da criança na escola pode até ser doloroso, mas é um grande aprendizado para todos.
Depois de passar meses ou mesmo anos se dedicando exclusivamente ao bem estar do seu filho, é natural que distanciar-se dele, ainda que temporariamente, provoque dor. Pensar que ele vai sobreviver sem seu olhar atento parece pouco provável.
O desafio de começar a frequentar uma escola ou creche é enorme para ele e para você – mas a mãe, adulta, é quem tem que segurar a onda. Tenha em mente que colocar a criança na escola vai fazer bem pra você – que terá tempo pra cuidar de si ou voltar a trabalhar – e para ela – que vai crescer com a experiência. “Conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico e faz parte do desenvolvimento infantil”, lembra a psicóloga e psicopedagoga Ana Paula Leão Batista

Confie no tempo

Dedicar-se ao trabalho ajuda a ocupar a cabeça e dá menos espaço para fantasias. Para aquelas mães que não trabalham fora, vale arrumar algo prazeroso para fazer nas horas que o filho estiver na creche ou escola. Pode ser uma academia, um curso ou até trabalho voluntário. Outra forma de controlar a ansiedade é revezar com o pai a carona pra escola.
Afinal, no começo, o momento de deixar o pequeno é bastante conturbado. Ligar uma vez ao dia para a escola para saber como está o filho também ajuda a se acalmar e vai criando confiança e vínculo com a instituição. “Mas esta regra vale apenas para o período de adaptação”, ressalta Ana Paula.
Conversar com outras mães pode ser um santo remédio. Você vai descobrir que não é a única que está passando por isso e, o mais importante, que esta fase vai acabar – como contaram Daniela e Paula. Não aproveite a primeira manha da criança para desistir de tudo e levá-la pra casa. É normal que os pequenos fiquem chorosos no começo, mas o drama não costuma durar mais que 10 minutos.
O sentimento de culpa por voltar a trabalhar e deixar o filho assola a maioria das mulheres que estão no mercado e é outra fonte de angústia neste período.

Ajuda da escola

A escola tem papel fundamental nesta fase de adaptação. E os profissionais têm um faro apurado para detectar as mães que podem dar mais trabalho que os filhos.

No começo, algumas escolas costumam mandar notícias por e-mail e outras até disponibilizam câmeras ao vivo para acompanhar o dia do filho. Para as mães que ainda não precisam trabalhar, é possível fazer uma adaptação gradativa, onde o tempo de permanência da criança na escola vai aumentando até chegar no período desejado  fonte  [.pediatriaemfoco] imagem  reproduzida da internet

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